quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Objetividade na imprensa e o futuro do jornalismo no BBC Debate

Para comemorar seus 70 anos de existência, a BBC Brasil realizará em março, em São Paulo, uma série de debates que discutirão temas como o papel do Brasil na América do Sul, a objetividade na imprensa e o futuro do jornalismo.

O evento, chamado BBC Debate, será realizado no Centro Brasileiro Britânico, onde também fica a redação da BBC Brasil em São Paulo, nos dias 12 e 13 de março, quarta e quinta-feira. As incrições são gratuitas e as vagas limitas.

Confira a programação:
BBC Debate

Quarta-feira, 12 de março:
9h30 - Apresentação do vídeo BBC Brasil 70 Anos, com o diretor da BBC Brasil, Rogério Simões, e a diretora de Américas e Europa do Serviço Mundial da BBC, Nikki Clarke.
10h - 12h30 - Debate 1: "O Gigante Vizinho: O Brasil e a América do Sul"
O debate concidirá com o lançamento da série de reportagens especiais em texto, vídeo e áudio, que discutirá a relação entre o Brasil e o resto do continente, em meio às transformações por que a região tem passado nos últimos anos.
Convidados:
- Rogério Simões, diretor da BBC Brasil- Jonathan Wheatley, correspondente do Financial Times- Carlos Chirinos, correspondente da BBC Mundo na Venezulea- Fernan Saguier, colunista do La Nación- Professor Ricardo Seitenfus, especialista em Mercosul

14h - 16h30 - Debate 2: "Jornalismo no Século 21: Objetividade x Subjetividade"
Convidados (outros nomes serão confirmados):
- Gary Duffy, correspondente da BBC em São Paulo- Mariza Tavares, diretora-executiva da Rede CBN de Rádio


Quinta-feira, 13 de março:
10h - 12h30 - Debate 3: "Liberdade de expressão: Limites do Jornalismo no Século 21"
Convidados:
- Lucia Newman, correspondente da Al-Jazeera- Mario Magalhães, ombudsman da Folha de S. Paulo

14h - 16h30 - Debate 4: "O Novo Jornalismo: Convergência e Interatividade"
Convidados:
- Pete Clifton, diretor de Jornalismo Multimídia da BBC- Andrea Fornes, produtora-executiva da MSN Brasil- Antonio Prada, diretor de conteúdo do Terra- Marcia Menezes, diretora de Jornalismo do G1

Para se inscrever, os interessados devem enviar um e-mail para:
bbcdebate@bbcbrasil.com.br
As inscrições serão feitas separadamente para cada um dos quatro debates, com uma mensagem de e-mail para cada um. Os interessados podem se inscrever para quantos debates quiserem.
Inclua no seu e-mail de inscrição: - Nome completo- E-mail - Telefone para contato- Coloque no assunto da mensagem o nome do debate para o qual está se escrevendo
Os inscritos serão contatados pela BBC alguns dias antes do evento para confirmar sua participação. Se esta não for confirmada, seu lugar será oferecido para aqueles em lista de espera.

Local do evento:CBB - Centro Brasileiro BritânicoR. Ferreira de Araújo, 741- Pinheiros - São Paulo - SP

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Para conhecimento dos colegas

Divulgado tbém hoje pela colega Tina Braga, jornalista que faz assessoria de imprensa do Sindicato dos Jornalistas de SC (www.sjsc.org.br),

abs a todos,

Evandro (em recuperação)


Seminário

Em março, Florianópolis será a capital brasileira do Jornalismo

Entre os dias 27 e 30 março, o SJSC em conjunto com a Fenaj promove o I Seminário Nacional sobre o Conhecimento do Jornalismo e o II Seminário do Programa Nacional de Estímulo à Qualidade do Ensino de Jornalismo. A realização destes encontros é resultado dos Congressos Nacionais dos Jornalistas - ocorridos nos estados de Paraíba e Minas Gerais nos anos de 2006 e 2007, respectivamente. Para os dias 29 e 30 de março, está programada a reunião do Conselho de Representantes da Fenaj com a participação de diretores dos sindicatos de jornalistas de todo o país filiados à Fenaj para um balanço das atividades desenvolvidas no ano passado. As inscrições para os seminários iniciam dia 1º de março.



Convite

Palestra de abertura da Pós-graduação em Comunicação Social

A Profª. Mestre Denise Lacerda realiza palestra sobre "A importância do especialista no mercado de trabalho" para apresentar o programa do curso de pós-graduação em Comunicação Social oferecido pelo Cesusc. O evento está marcado para o dia 29/02, às 19 horas, no Auditório do CESUSC, localizado na rodovia SC 401, km 10, no bairro Santo Antonio de Lisboa/Florianópolis. O curso tem duração de 1 ano e meio, com início em 14/03/08, e custo de 20 parcelas de R$ 398,00. Jornalistas sindicalizados receberão desconto. Mais informações podem ser obtidas através do telefone (48) 3235-2600, com Viviane, Débora ou Juliana.

Olha a oferta de cursos aí gente

A Assessoria do Sindicato dos Jornalistas de SC divulgou hoje, dêem uma olhada:

Pós-graduação em Joinville

Curso de pós-graduação no Ielusc aproxima jornalismo e teorias do texto
Com o objetivo de contribuir para a reflexão sobre a produção, os sentidos e os impactos do texto jornalístico, a Associação Educacional Luterana Bom Jesus/Ielusc, de Joinville, abriu inscrições para o curso de pós-graduação lato sensu em "Jornalismo e Teorias do Texto". O programa do curso é dividido em três módulos. O primeiro relaciona o jornalismo ao iluminismo, ao poder e ao conceito de verdade. O segundo, explora o potencial de contribuição de algumas teorias da literatura para a interpretação do texto jornalístico, priorizando as diversas críticas às noções de autoria e leitura, a semiologia, a semiótica e a semântica. O último módulo é sobre as relações entre o jornalismo, a oralidade e a arte, e discute as metodologias de pesquisa no campo. O programa da pós foi concebido pelos professores do curso. As inscrições podem ser feitas até 29/02. O início das aulas está previsto para 14 de março. São 25 vagas, abertas para jornalistas e outras pessoas com formação superior interessadas em realizar pesquisas sobre o texto jornalístico. As matrículas estão abertas de 19 a 29 de fevereiro, na secretaria acadêmica do Bom Jesus/Ielusc (rua Princesa Isabel, 438, Centro, Joinville. Fone:(47) 3026-8021. A taxa de inscrição é de R$ 80,00. As mensalidades custam R$ 333,00 em 18 parcelas. Mais informações: http://www.ielusc.br/pos/pdf/Jornalismo

sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

FNDC defende em nota oficial mudanças na TV Brasil

O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação lançou, no dia 7 de dezembro, nota oficial com seu posicionamento sobre a criação da TV Brasil. Para o FNDC, a criação da EBC pelo governo federal é legítima, mas ainda está distante do conceito de TV pública que as entidades que o integram defendem. Por isso, o Fórum reivindica que o Congresso Nacional promova mudanças na MP 398, aperfeiçoando o projeto.
Para o FNDC, o modelo de gestão da TV Brasil deve assegurar a participação e o controle da sociedade, assegurando sua independência em relação ao governo. Outra crítica é quanto à verticalização da programação da emissora, que inibe o fortalecimento da regionalização e descentralização da produção midiática e cultural, o que poderia ocorrer com existência de diversas cabeças de rede.
“Ainda há tempo para este governo legar ao País uma TV Brasil que faça jus ao seu nome, constituindo-se em um marco de transformações revolucionárias na comunicação nacional”, conclui o documento, que também questiona a composição do Conselho Curador da EBC. Veja a íntegra da nota oficial a seguir.
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Em defesa de uma TV do Brasil
O FNDC conclama o governo federal a revisar seus encaminhamentos e apela ao Congresso Nacional para que aperfeiçoe a MP da TV Brasil. Está no ar a TV Brasil, que nasce para constituir-se como uma rede pública de televisão, comprometida com a pluralidade social e cultural. O Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC) considera a TV Brasil vital para a consolidação de uma identidade brasileira marcada por valores populares e democráticos, bem como para assegurar o trânsito indispensável ao conhecimento e à cultura universais.
A solidificação da nação brasileira reclama a prática de uma comunicação social que expresse as mais genuínas manifestações do seu povo, seus anseios e reivindicações. Igualmente, reclama o debate aberto dos temas contemporâneos, cujo domínio coletivo é indispensável para a escolha dos rumos nacionais.
O FNDC defende, portanto, a criação da TV Brasil, reconhecendo-a como legítima iniciativa governamental. Ela poderá elevar os interesses da cidadania acima dos interesses comerciais que, de modo geral, desvirtuam a televisão privada e tendem a eliminar da sua programação potencialidades humanizadoras. Entretanto, o FNDC alerta os responsáveis pela TV Brasil e ao governo federal que os bons propósitos da iniciativa correm o sério risco de não se confirmarem.
Obviamente o Estado, em variados graus, representa o interesse público – daí a legitimidade da criação, pelo governo, de uma TV dita pública. Mas o Estado não substitui o Público.
São bem conhecidos os limites da democracia representativa. Apesar disso, a estrutura adotada para a TV Brasil desconsiderou a participação da sociedade civil e dos movimentos sociais, dos movimentos que lutam pela democratização da comunicação, dos pesquisadores e trabalhadores da comunicação. Sem esses segmentos sociais não há como garantir um estatuto público à televisão. Trata-se de uma evidência histórica estranhamente ignorada pelos responsáveis que ainda não explicaram como, para erguer uma TV pública, dispensam o acúmulo público sobre o tema.
Essa opção refletiu-se nos conceitos de gestão, programação e financiamento adotados que, além de não assegurarem o caráter público da TV Brasil, sequer garantem a sua continuidade nos próximos governos ou a oferta de práticas e conteúdos televisivos adequados às demandas da nacionalidade. Além disso, ao criar a TV Brasil desprezando o conhecimento especializado nacional, o governo brasileiro furtou-se à obrigação de praticar uma comunicação assentada em novas bases tecnológicas.Tal como está, a TV Brasil deixa de valer-se da convergência tecnológica, de agregar à sua rede uma oferta de serviços digitais e de viabilizar a inclusão social. Nem mesmo foi pensada uma rede integrando as produções regionais. A proposição apresentada condiciona a participação das emissoras dos vários estados à imposição de uma programação.
Ademais, a comunicação pública não pode mais ser compreendida como o ato de tornar públicos conteúdos relevantes, apenas. Ela representa a base tecnológica e política de um grande diálogo nacional, entre o Estado, o cidadão e a cidadania. Sem esse diálogo não se configuram, na contemporaneidade, os pressupostos republicanos.O FNDC, entidade reconhecida pelas suas ações históricas para a formulação de políticas públicas de comunicação, conclama o governo federal a revisar os posicionamentos adotados para a TV Brasil, abrindo-se para a sociedade civil e os movimentos sociais, com eles dialogando e examinando as suas contribuições.
Igualmente, apela ao Congresso Nacional para que aperfeiçoe a Medida Provisória criadora da TV Brasil, assegurando o seu caráter público. Sabem os atuais governantes, desde as suas origens, que o eleito não substitui o eleitor e que a boa democracia não prescinde da participação popular.
Ainda há tempo para este governo legar ao País uma TV Brasil que faça jus ao seu nome, constituindo-se em um marco de transformações revolucionárias na comunicação nacional.

Brasília, 7 de dezembro de 2007.

Coordenação Executiva do FNDC

http://www.fenaj.org.br/materia.php?id=1931

Ministro das Comunicações quer parceria para desenvolver rádio digital no Brasil

O governo quer ser parceiro da empresa norte-americana i-Biquity, detentora da tecnologia HD Radio, no desenvolvimento de um sistema de transmissão e recepção de rádio digital adaptado às particularidades brasileiras. O anúncio foi feito pelo ministro das Comunicações, Hélio Costa, em reunião, em Brasília, nesta quinta-feira (13 de dezembro), com representantes de 89 professores e pesquisadores ligados ao Núcleo de Pesquisa Rádio e Mídia Sonora da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom). A comissão, integrada pelos professores Luiz Artur Ferraretto, Nair Prata e Nélia Del Bianco, entregou ao ministro uma carta com propostas de parâmetros científicos para a adoção de uma tecnologia digital para o rádio. O encontro foi intermediado pelo secretário de Telecomunicaçõ es, Roberto Martins.

Ao se referir à parceria com a i-Biquity, o ministro disse que o interesse do governo é ser como um sócio da empresa para, inclusive, fabricar equipamentos no Brasil e, no futuro, exportar transmissores e receptores para outros países da América Latina. Hélio Costa condicionou esta aproximação à abertura da tecnologia, hoje proprietária, ou seja sob controle total da empresa. Com a medida, os radiodifusores passariam a ter direito de uso e de adaptação do HD Radio às características do sistema de radiodifusão sonora brasileiro. O ministro acenou, ainda, com a possibilidade de abertura de financiamentos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a indústria eletro-eletrô nica. Até o final do ano, Hélio Costa espera receber da Agência Nacional de Telecomunicaçõ es (Anatel) um relatório, "pormenorizado e consolidado" , sobre a situação dos testes com o HD Radio que estão sendo realizados por emissoras comerciais.

Durante o encontro, o ministro comprometeu- se em manter um canal aberto à discussão com a comunidade científica, prometendo analisar as sugestões apresentadas pelos pesquisadores. A comissão de representantes dos pesquisadores de rádio e mídia sonora avalia como positivo o encontro com Hélio Costa e seus assessores. Os professores esperam que a decisão sobre o sistema brasileiro de rádio digital considere as sete diretrizes apontadas na carta entregue ao ministro: manutenção da gratuidade do acesso ao rádio, transmissão de áudio com qualidade em qualquer situação de recepção, adaptabilidade do padrão escolhido ao parque técnico instalado, coevolução e coexistência do digital com o analógico, aparelho receptor com potencial de popularização, escolha de uma tecnologia não-proprietária e com potencial de integração do rádio com outras mídias digitais.


Brasília, 13 de dezembro de 2007

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Reajuste de beca...

E essa novidade anunciada esta semana pelo presidente Lula. Aumentou em 25% o valor das bolsas de Mestrado no País. O valor da beca passa agora a R$ 1,2 mil mensais. Faz parte do tal pacote de bondades que o Governo Federal andou lançando por aí. Clima de final de ano, festas... cenário propício.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Professor novo e o nosso site

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O blog do GJOL, da Bahia, colocou no ar o post abaixo:


Mestrado em Jornalismo oferece bolsa para recém-doutor


O Mestrado em Jornalismo da UFSC aceita candidaturas de recém-doutores interessados em atuar no programa através de bolsa prodoc da Capes.

A manifestação de interesse deve ser encaminhada para o email posjor@cce.ufsc.br até o dia 27/11, em carta em que o recém-doutor informe a linha de pesquisa do Mestrado em que pretende atuar, e apresente um esboço preliminar do projeto de pesquisa que pretende desenvolver no período da bolsa. O candidato deve anexar o currículo lattes.

O programa de Mestrado selecionará um único candidato para encaminhar à Capes, e o resultado desta seleção será comunicado aos participantes até o dia 30/11.

A seleção vai considerar: 1) a aderência do projeto esboçado à área de concentração e a uma das linhas de pesquisa do programa; 2) a relevância, originalidade e complementariedade do projeto em relação à capacidade de pesquisa instalada no programa; 3) A produção científica e a experiência acadêmica do candidato.

O candidato selecionado nesta fase deverá finalizar o projeto de pesquisa esboçado na primeira carta até o dia 10 de dezembro, dando-lhe formatação final para encaminhamento à Capes através da Pró-Reitoria de Pós-Graduação da UFSC.

As informações sobre a bolsa prodoc estão disponíveis no site da Capes.
As informações sobre o Mestrado em Jornalismo da UFSC estão disponíveis no site do programa.
Outras informações podem ser solicitadas através do email posjor@cce.ufsc.br

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Diz o Marcos Palacios, autor do post, que as informações estão disponíveis no site do mestrado, mas não consegui achar ali. Talvez seja só aqui em casa, mas, se não for, é o caso de avisar o prof. Eduardo.

Aliás, o nosso site anda bem judiado. O resultado final da seleção não está ali, o link corpo discente está incompleto e as notícias, quando postadas, são apenas colocadas ali, sem cuidado com a diagramação e com o uso de outros recursos que não o texto. Era uma boa idéia darmos uma ajeitada nele até o início do semestre que vem, o que acham?

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