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sexta-feira, 4 de julho de 2008

Produção científica cresce 133% em 10 anos no país

Matéria da repórter Marta Salomon, da sucursal de Brasília do jornal Folha de S.Paulo revela na edição de hoje (4/7) os avanços na produção científica brasileira nos últimos dez anos. Clique aqui e leia a reportagem no site do jornal.

O Brasil ocupa a 15ª colocação no ranking mundial, liderado pelos EUA, e que leva em conta a publicação de artigos científicos em publicações internacionais. Na reportagem da edição impressa da Folha desta sexta-feira, na página A22, existem dois gráficos com a evolução por países.

A repórter apurou que as áreas que mais produziram foram medicina, agricultura e ciências biológicas, bioquímica, genética e biologia molecular, física e astronomia. O Brasil é responsável por mais da metade da produção científica de toda a América Latina. O segundo colocado é o México, que vem em 30º lugar no mesmo ranking.

Um desafio para todos nós do campo do jornalismo é contribuir para melhorar ainda mais este cenário.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Banco de dados do Journal Storage


Mesmo correndo o risco de chover no molhado, publico o link de acesso para a "Journal Storage", banco de dados de periodismo erudito nos Estados Unidos. Infelizmente, este banco de dados não está disponível para acadêmicos da UFSC (mesmo estando para várias outras universidades brasileiras). Mas é possível solicitar o envio de artigos aos administradores.

Eis a sua descrição principal: "JSTOR is a not-for-profit organization with a dual mission to create and maintain a trusted archive of important scholarly journals, and to provide access to these journals as widely as possible. JSTOR offers researchers the ability to retrieve high-resolution, scanned images of journal issues and pages as they were originally designed, printed, and illustrated. The journals archived in JSTOR span many disciplines. For more information about the JSTOR collections, please visit Currently Available Collections and Journals."

O que de mais singular eu encontrei foi uma publicação da década de 50 a respeito de Hipólito da Costa. Essa publicação se soma a uma porção de outros estudos, não só na Jstor, é claro, que tem sido feitos por norte-americanos a respeito do Brasil. Estes estudos estão sintetizados por Paulo Roberto Almeida (http://www.pralmeida.org/) em obra que deverá ser lançada em breve.

Mestrado em Jornalismo: a ofensiva catarinense

Pessoal este texto foi publicado no boletim da FENAJ.
Opiniões?


Mestrado em Jornalismo: a ofensiva catarinense

* José Marques de Melo

Resgatar a identidade da área de Jornalismo no campo da Comunicação Social, como acontece nas universidades de todo o mundo, tem constituído uma espécie de obsessão para o Departamento de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina. Por isso, aquela unidade de ensino e pesquisa vem se distinguindo no plano nacional, respaldada pela nossa corporação profissional.

Historicamente constituído como mosaico, formado pelas carreiras profissionais que gravitam em torno da indústria midiática, o campo da Comunicação sofreu enorme distorção, no Brasil, quando se desvinculou da tutela das Letras para se converter em satélite das Ciências Sociais.

Se ganhou densidade acadêmica, assimilando o habitus peculiar aos que produzem conhecimento teórico, a comunidade do Jornalismo perdeu em substância cognitiva, distanciando-se do empirismo típico da rotina das redações.

Esse reducionismo pedagógico tem se agravado pela composição recente do corpo docente dos cursos de graduação em Jornalismo. Pois ali a atividade noticiosa muitas vezes se converte em mero pretexto para o trabalho de pesquisa. Seus professores, muitas vezes jovens doutores ou mestres que nunca exercitaram a profissão, ignoram o contexto que lhes dá sentido. Por isso os alunos que diplomam sentem-se inabilitados para o exercício das tarefas demandadas pelo mercado, quando iniciantes na profissão.

Em função disso, a UFSC pretendeu ser coerente com a vocação histórica do seu curso de bacharelado, propondo à CAPES um curso de mestrado cuja área de concentração esteja nucleada pelo Jornalismo. Mesmo distanciando-se dos programas nacionais congêneres, cuja identidade acadêmica é nitidamente focada em processos comunicacionais amplos e genéricos, a iniciativa foi bem acolhida pelas instâncias competentes e o novo mestrado acaba de ser instalado.

Por que a ofensiva catarinense vem sendo rotulada como pioneira, como se fosse o primeiro curso do gênero no país?

O equívoco é conseqüência da silenciosa desativação do tradicional programa de pós-graduação da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. Desde os anos 70, ali foram mantidos cursos dotados de áreas de concentração em campos profissionais como Jornalismo, Cinema, Propaganda, Relações Públicas, Rádio-Televisão.

O caminho percorrido pela ECA-USP na pós-graduação remonta, aliás, à própria fundação da escola, quando foram instituídos cursos de doutorado em cada uma das áreas profissionais. A essa primeira geração de jornalistas-doutores, diplomados pela instituição, coube formar as várias gerações de Mestres e Doutores que, desde 1972, optaram pela área de concentração em Jornalismo. Desse contingente uspiano, fazem parte, aliás, alguns dos professores que lideram hoje o novo Mestrado em Jornalismo de Santa Catarina.

É tempo de recuperar o tempo perdido, fazendo a autocrítica dos equívocos cometidos por razões historicamente talvez justificáveis. Afinal de contas, o Jornalismo vem experimentando mutações substantivas, desafiando a inteligência e o bom senso daqueles que ensinam ou pesquisam esse fenômeno essencial para o fortalecimento da sociedade democrática.

A comemoração dos 40 anos de fundação do Departamento de Jornalismo da ECA, no próximo ano, oferece um bom pretexto para ações destinadas a restaurar a identidade profissional do Jornalismo na USP. Um bom começo pode ser a recriação do Mestrado e Doutorado específicos na área, como ocorre nas boas universidades dos Estados Unidos, Austrália, China ou Canadá.

*Jornalista, professor universitário, diretor da Cátedra UNESCO de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo e presidente da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares de Comunicação

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Mais uma do Coletiva.net

JORNALISMO | Terça-feira, 09 de Outubro de 2007 | 17:28

Jornalista Christa Berger recebe Prêmio Adelmo Genro Filho


A jornalista Christa Berger, coordenadora da Pesquisa e Pós-Graduação em Comunicação da Unisinos, será agraciada com o Prêmio Adelmo Genro Filho, promovido pela Sociedade Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBP Jor). A professora será homenageada, na categoria Sênior, pela contribuição de mais de 20 anos de pesquisas para consolidar o Jornalismo como área científica. Segundo ela, toda premiação é um reconhecimento ao trabalho em conjunto e um incentivo. “Além disso, é muito importante, pois presta uma homenagem a esse jovem pesquisador que uniu jornalismo e pesquisa”, afirma.

O prêmio será entregue durante o 5º Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo, em Aracaju, realizado de 15 a 17 de novembro, e no qual a homenageada participará de uma mesa de debates sobre Jornalismo e Cinema. A edição 2007 do concurso, que foi criado em 2004, recebeu 30 trabalhos de 24 instituições diferentes nas categorias Iniciação Científica, Mestrado, Doutorado e Sênior. O Prêmio Adelmo Genro Filho de Pesquisa em Jornalismo destina-se a identificar anualmente quais os pesquisadores que apresentaram contribuições relevantes para o campo da pesquisa em jornalismo, de modo a construir a identidade desse campo científico.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

Leitura imprescindível, pra gente enfrentar o desafio!

Eduardo Meditsch, nosso professor que coordena o Mestrado recém-implantado na UFSC lutava há anos para ver este seu sonho se tornar realidade. Tive o prazer de encontrar na web um texto dele produzido há seis anos e que pude degustar esta semana. Nosso desafio está colocado. Leituras como esta só contribuem.

Um abração a todos. Boa leitura, além de um excelente final de semana, que ninguém é de ferro!!!


Comunicação ao IV Fórum Nacional de Professores de Jornalismo.
Campo Grande, 2001

Problemas a superar na pesquisa em jornalismo.

Eduardo Meditsch
Professor da UFSC

Em recente entrevista à editora da Revista Brasileira de Ciências da Comunicação, publicada pela Intercom, o representante da área junto à Capes, professor Wilson Gomes, da Universidade Federal da Bahia, traça um quadro bastante lúcido da pesquisa brasileira na área da comunicação. Por um lado, ele constata um grande crescimento no volume desta pesquisa: em 1999, os treze programas de pós-graduação da área que já funcionavam no país declararam à Capes a realização de 476 projetos de pesquisa realizados por seus professores, 647 pelos doutorandos e 1489 conduzidas pelos mestrandos, totalizando 2612 projetos em andamento.

A íntegra do texto do professor está disponível clicando aqui.