terça-feira, 11 de março de 2008

Teorização do Jornalismo em Portugal

Sugiro uma visita ao sítio: http://teoriadojornalismo.ufp.pt

Trata-se da versão inicial e experimental do sítio de um projeto desenvolvido por pesquisadores da Universidade Fernando Pessoa e coordenado pelo Prof. Jorge Pedro Sousa. A intenção é recuperar o pensamento jornalístico português produzido até ao 25 de Abril de 1974.

O espaço é uma espécie de biblioteca de resumos de livros sobre jornalismo publicados em Portugal, por autores portugueses, antes de 1974.

Dos 350 livros já inventariados em bibliotecas (primeira fase do projeto), já estão feitas cerca de 120 fichas de leitura, principalmente elaboradas pelos alunos de Ciências da Comunicação da UFP.

Também podem ser encontrados no sítio do projeto textos de interpretação, contexto e resultados. A previsão é que o projeto esteja concluído até 2009.

O projeto tem apoio financeiro da Fundação Fernando Pessoa/Universidade Fernando Pessoa.

Um comentário:

Mauro César Bandeira de Oliveira disse...

Aluno de pós-graduação lança projeto para instalar oficinas de quadrinhos em bibliotecas e escolas do DF. A meta é complementar metodologias e aproximá-las dos estudantes


Quadrinhos educativos seriam usados para a melhoria do aprendizado de alunos / Crédito: divulgação

O projeto Universidade dos Quadrinhos, conduzido pelo mestrando de Artes Plásticas Mauro César Bandeira de Oliveira, propõe uma nova via para alfabetizar, ensinar e ajudar alunos com dificuldades em disciplinas mais complexas. Com o apoio de voluntários, ele quer implantar oficinas de quadrinhos nas cidades-satélites e fazer dessa divertida ferramenta um suporte à educação. Na próxima sexta-feira, dia 16, às 14h, os interessados em participar da iniciativa vão se reunir no ateliê 4 do Instituto de Artes (IdA). O encontro é aberto a toda a comunidade acadêmica.



Na ocasião, Mauro César pretende apresentar os referenciais da técnica do desenho em quadrinhos e desconstruir o mito de que só aqueles com talento nato estão habilitados a trabalhar com a arte. De acordo com ele, existem meios de absorver a linguagem sem que se saiba traçar formas e combinar cores harmônicas. "Quadrinhos são, sobretudo, uma forma de expressão bem descontraída e indiscutivelmente próxima de crianças e adolescentes", conceitua. Justamente por isso, Mauro também quer derrubar a idéia de que quadrinhos são para pessoas desocupadas.



Joaby Cavalcante, estudante do nono semestre de Letras-Japonês, participa do projeto e indica o motivo pelo qual os quadrinhos podem ser tão eficientes para o aprendizados. “A linguagem que propõe é a chave para o sucesso da Universidade dos Quadrinhos”, afirma. Ele explica que, nessa arte, a linguagem se manifesta de dois modos: o primeiro deles é o subjetivo, no qual o aprendiz pode expressar e interpretar suas idéias e sentimentos através do desenho. É o componente visual.



O segundo modo é o objetivo, em que predomina a escrita, componente gráfico indispensável para compreensão. Juntos eles formam a imagem. Para Joaby, a imagem é uma forma lúdica e interativa de ensinar. "Uma pessoa pode avaliar seu cotidiano, refleti-lo nos quadrinhos e, depois, usar o resultado disso no aprendizado", exemplifica o estudante.



Primeiros passos

Ainda na fase inicial, o projeto já foi apresentado na Biblioteca Pública da Ceilândia, no Espaço Cultural 508 Sul e no Centro de Cultura e Desenvolvimento do Paranoá (CEDEP), onde as oficinas de quadrinhos estão próximas de serem implantadas. O CEDEP existe há 20 anos e promove alfabetização e atividades culturais no Paranoá.



A coordenadora do projeto de alfabetização, Maria de Lourdes Pereira, diz que as oficinas são a oportunidade de estimular outras formas de leitura, de trabalhar novas competências dos estudantes, e completa: "Não é simplesmente fazer quadrinhos, mas sim expressar idéias e a própria intelectualidade".